Ao longo do caminho a gente vai passando por várias ramificações na estrada. Entrar por um desses trajetos mudaria toda a nossa história de forma que nada mais pudesse nos fazer voltar atrás, dependendo da escolha. Existem caminhos que a gente faz muito bem em não entrar por eles. Esses caminhos nos levariam à decepção, à tristeza, às lágrimas... Como saber quais são esses? Os indicativos não mentem e não nos enganam, exceto quando queremos ser enganados. No fundo a gente sabe que o caminho é ruim logo no início, mas, em certos aspectos, parece tão mais confortável seguir por ele que nós decidimos ir em frente. E uma teimosia interna do nosso lado que prefere deixar as coisas como estão, nos impede de parar e pensar: “Espera! O que eu estou fazendo?”
Mas há outros que não! Determinados caminhos vão passar por vc, talvez até mais de uma vez e você simplesmente não vai perceber que eram a rota perfeita pra onde você queria ir. De repente a estrada menos trilhada parece menos desejável, parece coisa de gente aventureira, parece um risco ao qual você está se expondo sem saber se realmente vai dar certo, mas ela, em muitos casos, é a chave da sua felicidade e porque não dizer da sua cura? Os antigos gregos representavam a oportunidade como uma cabeça careca, apenas com uma trança de cabelo e que passava bem rápido! Aquele que fosse perspicaz deveria segurar essa trança quando ela passasse ou jamais teria a chance novamente. É assim que acontece na nossa vida.
